
Baixa agora teus olhos
não os torne a erguer...
Sobre teus joelhos
repousa teu corpo...
Dobra-te á violencia
para arrancar de ti a vida
fertilidade oculta
pelo recato de teus medos
Torna a ser terra
e te deixarei nua
te rasgarei pelo arado
te irrigarei nas lágrimas...
Atemorizada e passiva
em teu silêncio
deixa que a força do masculino
desperta teus desejos....
Deixa eu te dar descanso
dessa tua liberdade
deixa em minha crueldade
repousar teu ser....
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